A partir do alpendre da casa ou do deck da piscina, podemos observar com facilidade a encosta do Monte do Pego onde nidifica a maior colónia de grifos em território nacional. O vale onde se situa a casa, é constantemente sobrevoado por grifos em vôo planado, elevando-se na atmosfera através das correntes de ar quente. Este é um local de excelência para a observação destas aves, mas também de
O grifo (Gyps Fulvus) é uma das maiores aves existente em Portugal e é possível encontrá-lo em quase todo o país, mas as maiores concentrações registam-se no interior norte.
Em Portugal nidificam várias centenas de casais em Trás-os-Montes, nomeadamente na zona do Douro Internacional, e na Beira Interior, especialmente, na zona de fronteira com Espanha. Fora do período de nidificação podem encontrar-se também grifos um pouco por todo o país, mas em menor número.
O grifo voa grandes distâncias planando, quase sem bater as asas. Como outras aves da mesma família alimenta-se de carne putrefacta.
NOME VULGAR: Grifo
NOME CIENTÍFICO: Gyps Fulvus (Habblizl, 1783)
FAMÍLIA: Accipitridae
MORFOLOGIA: O Grifo é uma das maiores aves de Portugal. Castanho, mais escuro posteriormente, apresenta cabeça e pescoço esbranquiçados, bico amarelado, asas largas e com extremidade revirada para cima, cauda curta e arredondada, e uma gola esbranquiçada nos adultos e castanha nos jovens. Pode atingir 110 cm de comprimento e 265 cm de envergadura.
ÁREAS PROTEGIDAS MAIS IMPORTANTES PARA A ESPÉCIE: Monumento Natural das Portas de Ródão, Parque Natural do Douro Internacional, Parque Natural do Tejo Internacional e Área Protegida Privada Faia Brava.
REGIÃO: Centro, Norte e Alentejo
CATEGORIA DE AMEAÇA: Quase ameaçado.
Nesta região única, tem a possibilidade de observar uma enorme diversidade de aves características de regiões mediterrânicas, entre as quais algumas das espécies mais raras e emblemáticas da Península Ibérica, enquanto é transportado através de uma paisagem rica em história, memórias e sabores genuínos e possuidora de um património natural e cultural assinalável.
Para além do Grifo Gbps fulvos, a Cegonha-preta Ciconia nigra, a Águia-imperial Aquila adalberti, a Águia-real Aquila chrysactos, a Águia de Bonelli Hieraaetus fasciatus, o Abutre-negro Aegypius monachus, o Abutre do Egipto Neophron perccnopterus, o Melro-azul Monticola solitarius e o Chasco-preto Oenanthe leucura podem ser observados em visitas guiadas a pé ou de barco, sobre castelos, aldeias antigas e vales profundos e tranquilos. A raríssima Ganga Pterocles alchata, o Cortiçol-de-barriga-negra Pterocles orientalis, a Abetarda Otis tarda, o Sisão Tetrax tetrax, o Alcaravão Burhinus oedicnemus, o Grou Grus grus, o Rolieiro Coracias garulus, a Calhandrinha Calandrella brachydactyla e a Calhandra-real Melanocorypha calandra podem ser apreciados nas áreas de estepe cerealífera e pastagens da região e dos territórios contíguos. Nos matagais e montados, o visitante pode observar uma enorme diversidade de espécies típicas da região mediterrânica, como as águias cobreira Circaetus gallicus e calçada Hieraaetus pennatus, o Abelharuco Merops apiaster, a Poupa Upupa epops, a Pega-azul Cyanopica cyanus, as toutinegras real Sylvia hortensis, tomilheira conspicillata, de-bigodes cantillans e do-mato undata, os pardais espanhol Passer hispaniolensis e francês Petronia petronia, o Bico-grossudo Coccothraustes coccothraustes, entre muitas outras.