Uma mina de ouro

O Conhal do Arneiro corresponde a uma lavra a céu aberto onde se terá extraído ouro por desmonte gravítico dos depósitos sedimentares de terraço, constituídos por conglomerados. Os vestígios desta exploração com origem romana ocupam uma área de mais de 70 hectares entre o ribeiro do Vale e a Serra de S. Miguel. O que se pode ver são enormes amontoados de seixos rolados de quartzito a que se dá o nome de conhos, os quais constituem as escombreiras. Os montículos encontram-se alinhados por dezenas de metros, marcando os canais por onde circulava a água destinada ao desmonte dos depósitos e à lavagem do sedimento.

Conhal_GeocachingdotPT.jpgTrata-se do melhor exemplo de exploração romana do tipo arrugiae no território do Geopark Naturtejo e em Portugal. Os melhores pontos de observação genérica deste geomonumento são o Miradouro da Serra de S. Miguel (Nisa), o Miradouro do Castelo (Vila Velha de Ródão), sendo também recomendável o acesso ao Pego das Portas na povoação do Arneiro para uma vista de pormenor. Para melhor conhecer a totalidade este local sugere-se o percurso pedestre “Trilhos do Conhal” que além dos vestígios da mineração romana permite contemplar o vale do Tejo, o Monumento Natural das Portas do Ródão e observar grifos e zimbrais.

Fonte: Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal

 

Centro Iterpretativo do Conhal

Na freguesia de Santana, na antiga Escola Primária do Duque, pode visitar o Centro Iterpretativo do Conhal. Está aberto ao público de terça a sexta, das 14h às 18h. Sábados, domingos e feriados das 9h30 às 12h30 e das 14h às 18h. A entrada é gratuita.

 

Trilho da Mina de Ouro do Conhal

Conhecido por NIS-PR9 Minas de Ouro do Conhal, desenvolve-se de forma circular , 3hoo e grau de dificuldade fácil,

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